- Modelo suportado por uma metodologia de assessment, que permite um melhor diagnóstico prévio e o acompanhamento após-formação.
- Trabalhar a Inteligência Emocional como uma ferramenta essencial para desenvolver o Capital Psicológico dos participantes.
- Abordar a Inteligência Emocional não como um conjunto específico de “skills”, mas como um processo de transformação pessoal.
Etapa Pré-formação
Primeira aplicação do “assessment Org-EIQ” na modalidade de “Multisource Feedback” (Auto e Hetero-avaliação)
PRIMEIRO DIA:
Etapa Formação em sala
1. Reconhecer o seu “Capital Psicológico” e saber utilizá-lo como “Activo” para promover a Literacia Emocional
- Caracterizar o conceito de “Capital Psicológico”.
- Conhecer o CORE do “Capital Psicológico”; Confiança, Optimismo, Resistência e Equilíbrio.
2. Identificar as bases da “Literacia Emocional”: Identificar e reconhecer as emoções
- Emoções primárias e emoções secundárias.
- A diferença entre emoções e sentimentos.
- Emoções “positivas e emoções negativas”.
- As emoções como “construção de realidades”: o efeito EEC – “Estímulos Emocionalmente Competentes”.
- Praticar a auto-regulação e usar as emoções para aumentar a sua eficácia pessoal.
3. Promover a “alfabetização” na linguagem das emoções: as componentes da Literacia Emocional
- As duas componentes da “Literacia Emocional”:
- a Inteligência emocional: determinar o potencial para aprender as capacidades emocionais;
- a competência emocional: mostrar até que ponto traduzimos essa aprendizagem nas práticas profissionais.
- O valor da “vontade” e da “auto-motivação” na construção da identidade pessoal.
- Análise do modelo de Assessment da Literacia Emocional: Org-EIQ (Emotional Intelligence
Organizational Quotient).
4. Desenvolver as Competências Emocionais Pessoais
4.1 Macro factor “Auto-consciência e Auto-avaliação”
- Saber reconhecer e identificar os próprios estados emocionais e as respectivas consequências no seu comportamento.
- Reconhecer a forma como os seus sentimentos afectam o próprio desempenho.
- Possuir uma consciência orientadora dos seus valores e objectivos.
- Desenvolver um “sentido interno” do valor e das capacidades próprias, de um modo realista e adaptado.
- Estar aberto a opiniões diferentes, a novas perspectivas e ter uma atitude de aprendizagem contínua e auto-desenvolvimento.
4.2 Macro factor “Gestão Pessoal” Fazer uma “boa gestão” dos sentimentos impulsivos e das emoções deprimentes.
- Controlar os “piratas emocionais” (emotional hijacking).
- Manter a compostura, adoptando uma atitude positiva nos momentos difíceis.
- Criar relações de confiança pela sua fiabilidade e autenticidade.
- Admitir os próprios erros e confrontar os outros com actos e acções frontais.
- Cumprir com os compromissos e honrar as promessas.
- Lidar com facilidade com múltiplas exigências, prioridades em constante mutação e mudanças rápidas.
- Adaptar as respostas e tácticas para responder a circunstâncias imprevistas.
5. Controlar os factores de “Depleção do Ego” (Baumeister)
- Reconhecer as dificuldades de autor-regulação: a “Depleção do Ego” como “a capacidade diminuída das pessoas para controlarem os seus pensamentos, sentimentos e acções”.
- Saber utilizar “Agentes Anti-depletores do Ego” (ADE).
6. Desenvolver as Competências Emocionais Sociais
6.1 Macro factor “Consciência Social”
- Estar atento às pistas emocionais das outras pessoas e praticar
a escuta empática. - Saber lidar com uma grande diversidade de pessoas e situações, controlando os sentimentos pessoais de “resistência ao diferente”.
- Aperceber-se das necessidades dos outros (clientes externos, clientes internos, colegas de trabalho, colaboradores, chefias, etc.) e promover iniciativas concretas para ir ao seu encontro.
- Procurar formas de cultivar a satisfação dos clientes externos e internos.
- Manter e demonstrar disponibilidade apropriada relativamente ao interesse dos outros.
- Ter sensibilidade aos “jogos” e relações de poder nos contextos onde actua.
- Detectar e saber lidar com “redes sociais críticas”.
- Fazer uma leitura realista da sua organização e das influências das realidades externas.
6.2 Macro factor: Gestão das Relações
- Modelar comportamentos de equipa como respeito, entre-ajuda e cooperação.
- Criar ou contribuir para criar identidade de equipa, espírito de corpo e vontade de vencer;
- Procurar relações mutuamente benéficas.
- Colaborar, partilhando planos, informação e recursos.
- Promover a comunicação aberta e permanecer receptivo, tanto às más como às boas notícias;
- Liderar pelo exemplo.
- Reconhecer as necessidades de mudança e remover barreiras.
- Ser o representante da mudança que gostaria de ver nos outros.
7. Reconhecer as estratégias de “Auto-engano” e ser capaz de as controlar
- Reconhecer o “Auto-engano” (self – deception) como uma “falsa consciência de si” e as suas possíveis consequências no plano pessoal e profissional.
- Traçar planos pessoais de progresso no domínio de uma mais plena consciência de si e de uma expansão saudável das suas potencialidades pessoais.
- O curso Inteligência Emocional é dirigido a todos os profissionais que querem desenvolver as suas competências emocionais e melhorara sua eficácia, através de uma maior consciência pessoal e social.
Esta acção de formação permitir-lhe-á:
- Desenvolver competências emocionais de âmbito pessoal:
- saber reconhecer os seus estados emocionais;
- desenvolver a auto-regulação e controlo das emoções de modo a que possam facilitar e não prejudicar a interacção e a performance;
- reconhecer as “emoções pirata” e manter o auto-domínio nas situações de tensão e de conflito;
- melhorar a auto-confiança, numa base equilibrada e adaptada;
- melhorar as capacidades de adaptabilidade e resiliência face a situações inesperadas e/ou adversas.
- Desenvolver competências emocionais na relação com os outros:
- desenvolver a capacidade de escutar os outros e compreender os seus quadros de referência;
- ultrapassar os diferendos de personalidade, através do factor de empatia, e saber lidar com a diferença e diversidade de pontos de vista;
- desenvolver a “sensibilidade política” em relação às relações de troca e às dinâmicas da organização;
- integrar-se num grupo de trabalho e contribuir para criar um clima organizacional mais equilibrado;
- assumir-se como responsável e exemplo das mudanças requeridas.
- O curso Inteligência Emocional é construído de acordo com metodologias apropriativas, com exercícios de exploração pessoal com base nos resultados.
- Os participantes constituirão o centro das abordagens de modo a que cada um possa aumentar o seu auto-conhecimento e a sua auto-actualização no domínio das competências emocionais..