As restrições de crédito impostas à economia, pressionam INVESTIDORES, FINANCIADORES e todas as ENTIDADES QUE CONCEDEM CRÉDITO a serem cada vez mais criteriosos na análise dos riscos Económicos e dos riscos Financeiros das suas parcerias.
O conhecimento e domínio das técnicas de Análise Económica e Financeira, bem como das suas condicionantes, são naturalmente um PONTO FORTE a reter pelas empresas, por forma a fazer face à AMEAÇA dos desequilíbrios a nível interno e a nível externo.
1 Preparar uma análise económica e financeira
- Identificar os principais objectivos e os destinatários da informação:
- investidores, financiadores, fornecedores, clientes, a própria gestão da empresa, bem como outros credores comerciais.
- Definir as etapas de uma abordagem estruturada.
- Estabelecer os instrumentos e as ferramentas de análise.
2 Avaliar a ESTRUTURA FINANCEIRA
- As várias leituras das rubricas do balanço:
- óptica contabilística;
- óptica dos movimentos de capital;
- óptica Financeira.
- Ajustamentos ao balanço contabilístico para passar ao balanço financeiro:
- compromissos de crédito ou de locação financeira;
- créditos por mobilização de dívida de clientes.
- O equilíbrio entre investimentos (aplicações de fundos) e financiamentos (origem de fundos):
- conceito de equilíbrio financeiro mínimo.
- O fundo de maneio existente, as necessidades de fundo de maneio e a tesouraria líquida.
- Analisar as crises da tesouraria e as soluções associadas.
3 Calcular e interpretar os rácios mais significativos da análise financeira
- Rácios de actividade: avaliar o Ciclo de Exploração:
- prazos médios de recebimento, de pagamento e de armazenagem.
- Rácios de tesouraria: avaliar a capacidade de endividamento a curto prazo:
- Liquidez Geral, Liquidez Reduzida e Liquidez.
- Rácios de estrutura: avaliar a capacidade de endividamento a longo prazo:
- cobertura do imobilizado, autonomia financeira, solvabilidade, etc.
4 Avaliar a rentabilidade dos negócios
- Análise da evolução da actividade: incidência das Quantidades, Custos e Preços de Venda:
- o Break Even Point (limiar da rentabilidade).
- Avaliar a rentabilidade graças ao quadro de Indicadores intermédios de gestão:
- Margem bruta, Valor Acrescentado Bruto (VAB, Resultado operacional, Resultado financeiro, Resultado antes de Impostos (RAI) e Resultado líquido.
- Avaliar a capacidade do negócio em gerar fluxos financeiros positivos:
- a importância do cálculo do EBITDA
- Avaliar o equilíbrio económico:
- o efeito alavanca da taxa de juro;
- o efeito alavanca fiscal.
5 Calcular e interpretar os rácios mais significativos da análise económica
- Rácios de rentabilidade de gestão:
- rentabilidade das vendas, rotação dos activos.
- Rácios dos efeitos alheios à gestão:
- efeito dos resultados financeiros, efeitos fiscal.
- Rácios de rentabilidade dos capitais investidos:
- rentabilidade do activo, rentabilidade e alavancagem dos capitais próprios.
6 Estruturar uma análise Económica e Financeira
- A análise retrospectiva e as tendências para os próximos exercícios.
- Evolução da estrutura Financeira: os grandes equilíbrios do balanço.
- A rentabilidade dos capitais Investidos.
- As zonas de risco; as pistas de recomendações.
- A selecção dos indicadores de referência; o rigor na sua abordagem.
- A importância de parametrizar informação; desenvolver o espírito de síntese.
- Colaboradores e Responsáveis pelo Controlo de Crédito a Clientes.
- Responsáveis por áreas de Financiamento.
- Analistas Financeiros.
- Todos os profissionais que tenham responsabilidades ao nível do Controlo de Gestão e das áreas de Finanças, Contabilidade e Gestão.
No final da acção, os participantes serão capazes de:
- interpretar a informação disponibilizada pelo Balanço e pela Demonstração de Resultados;
- dominar e aplicar as ferramentas de Análise Económica e Financeira;
- estabelecer uma abordagem estruturada dos trabalhos de análise.
A orientação do curso fará apelo a uma pedagogia activa baseada em:
- exposição metodológica e debates com troca de experiências e reflexões dos participantes;
- casos práticos de síntese, para que o grupo possa treinar com dados quantificados;
- estudo de caso com recurso à folha de cálculo EXCEL.